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O Movimento dos Focolares (do[1]italiano: focolare: lareira, lar. casa) ou Obra de Maria é um[2] movimento interreligioso1 fundado em[3]1943, em[4]Trento, Itália, por Chiara Lubich, obtendo aprovação[5]papal apenas em[6]1962.

O Movimento dos Focolares tem a fisionomia de uma grande e variada família, de um “povo novo nascido do Evangelho”, assim como o definiu a sua fundadora, Chiara Lubich, que o fundou em 1943 em Trento (Itália), durante a segunda guerra mundial, como uma corrente de renovação espiritual e social. Aprovado em 1962 com o nome oficial de Obra de Maria e difundido em mais de 180 países com mais de dois milhões de participantes.

A mensagem que quer levar ano mundo é a mensagem da unidade. O seu objetivo, portanto, é cooperar na construção de um mundo mais unido, estimulados impelidos pela oração de Jesus ao Pai “para que todos sejam uma coisa só” (Jo 17,21), no respeito e na valorização das diferenças. E, para alcançar esta meta, se favorece-se o diálogo, no empenho constante de construir pontes e relacionamentos de fraternidade entre os indivíduos, os povos e as áreas em diversos âmbitos culturais.

Fazem parte do Movimento cristãos de muitas Igrejas e comunidades cristãs, fiéis de outras religiões e pessoas de convincções não religiosas. Cada um adere ao Movimento compartilhando o seu objetivo e a sua espiritualidade, na fidelidade à própria igreja, fé, e consciência.

Focolares são chamadas as comunidades nas quais vivem as pessoas que pronunciaram votos de castidade, pobreza e obediência no Movimento. Também fazem parte do focolare pessoas casadas que, fiéis ao próprio estado de vida e continuando a viver a própria vida familiar, partilham com os consagrados virgens a escolha radical de pôr em prática o amor evangélico e de viver para realizar a unidade.

Sobre o movimento, o[7]Papa Franscico afirmou que “o carisma da unidade é uma graça para o nosso tempo”, em mensagem ao encontro pelos cem anos de nascimento de[8]Chiara Lubich, realizado em Trento. Na ocasião, estavam presentes mais de 140 bispos e cardeais provenientes de 50 países.2

História[modifica | modifica wikitesto]

Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares

Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, a professora Chiara Lubich, então com 23 anos, criou o Movimento Focolares junto com seus amigos mais próximos. Ao final dessa mesma década com a guerra terminada, já contava com um número de seguidores suficiente para ocupar um acampamento de verão nas montanhas Dolomitas.

Somente 19 anos depois, em 1962, obteve a aprovação papal de João XXIII, recebendo deste o nome de Obra de Maria, durante o Concílio Vaticano II.

Em mensagem dirigida aos sete cardeais e 137 bispos amigos do Movimento dos Focolares, provenientes de 50 países, reunidos em Trento por ocasião do centenário de nascimento de Chiara Lubich, o Papa Francisco afirmou que o carisma da unidade “é uma dessas graças do nosso tempo, que experimenta uma mudança histórica e pede uma reforma espiritual e pastoral simples e radical, que leve a Igreja à fonte sempre nova e atual do Evangelho de Jesus"[1].

Focolares no Brasil[modifica | modifica wikitesto]

Em março de 2014, o[9]Brasil recebeu a visita de[10]Maria Voce, atual presidente do[11]Movimento dos Focolares, onde se encontrou com as comunidades, conheceu obras sociais e inaugurou a cátedra Chiara Lubich, na Universidade Católica do Recife4.

Economia de Comunhão (EdC)[modifica | modifica wikitesto]

Parte empresarial do movimento dos Focolares[12]5, que "visa atrair a intervenção divina para o mundo dos negócios" a partir da visão de que a busca do[13]lucro é atitude divina, apresentando o[14]empresário como modelo de[15]ética e principal protagonista social e na[16]exploração dos[17]trabalhadores através da[18]manipulação psicológica.6

Ele reúne empresas que se comprometem a empregar o seu[19]lucro em favor de três causas: o sustento daqueles que se encontram em necessidade, projetos de formação cultural e de incentivo ao empreendedorismo e o incremento da própria empresa. O projeto tem um objetivo claro: produzir riquezas em prol de quem se encontra em dificuldade e fomentar uma nova cultura em que a economia não esteja atrelada ao individualismo e ao crescimento das desigualdades7.

No[20]Brasil, a Economia de Comunhão está presente em 177 empresas de 12 estados. No mundo todo, são mais de 800 empresas7.

Expoentes do Movimento[modifica | modifica wikitesto]

O fundador e co-fundadores
Presidente e copresidente
  • Maria Voce, eleita Presidente da Assembléia Geral do Movimento após a morte de Chiara Lubich, fundadora do mesmo, ocorrida em 14 de março de 2008. O mandato foi renovado pela Assembléia em 12 de setembro de 2014 por mais 6 anos. , não é mais renovável. Por estatuto, a presidência do Movimento é uma posição que sempre será exercida por uma mulher.
  • Jesus Moran Cepedano, eleito co-presidente do Movimento dos Focolares em 13 de setembro de 2014, pela Assembléia Geral, taxa renovável para 6 anos.
Algumas causas de beatificação e canonização em andamento

Ginetta Calliari, serva de Deus

Francesco Bono e Maria Rosaria De Angelis, servas de Deus

  • Albertina Violi Zirondoli, serva de Deus
  • Domenico Mangano, servo de Deus

Ligações externas[modifica | modifica wikitesto]

Template:Referências

  1. «Página Oficial Focolare»
  2. Raviart, Michele (8 de fevereiro de 2020).[21]«Papa: o carisma da unidade é uma graça para o nosso tempo - Vatican News». www.vaticannews.va. Consultado em 16 de fevereiro de 2020
  3. Magalhães, Renan; Aguiar, Sylvana.[22]Subcampo conservador e lucro tripartido: um estudo dos focolares e de sua economia de comunhão (pdf). III Colóquio de História. Consultado em 3 de abril de 2019
  4. «Catedra em memória de Chiara Lubich é inaugurada em Recife». Gaudium Press. 27 de março de 2014. Consultado em 16 de fevereiro de 2020
  5. Zsolnai, László (2015). Post-Materialist Business: Spiritual Value-Orientation in Renewing Management. [S.l.]: Palgrave Macmillan. p. 52 |acessodata= requer |url= (ajuda)
  6. CARVALHO, Maria Luisa; GUARESCHI, Pedrinho (março de 2009).[23]«Economia de comunhão: responsabilidade social, ideología e representações sociais.» 29 ed. Brasília. Psicologia: ciência e profissão (1): 88-101.[24]ISSN 1414-9893. Consultado em 4 de julho de 2019
  7. 1 2 Koller, Felipe.[25]«O que é Economia de Comunhão e por que essa ideia tem atraído cada vez mais adeptos». Sempre Família. Consultado em 16 de fevereiro de 2020

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