Discussione:Pontes e Lacerda

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SINTESE HISTÓRICA DO MUNICIPIO DE PONTES E LACERDA Prefácio:

A região do vale do Guaporé remonta desde o período do Brasil colônia de Portugal, quando por interesses da coroa há uma pré-definição sobre os limites da fronteira oeste entre os domínios lusitanos e espanhóis. Para tanto em meados do século XVIII após descoberta e inicio da exploração do ouro na região, é criada a Capitania de Mato Grosso e fundada Vila Bela da SS. Trindade para ser sua capital. A atividade garimpeira impulsionou o transporte fluvial, a criação de gado, a pesca e o cultivo de lavouras para sua sustentação durante muitos anos até a transferência da capital para Cuiabá e a paralisação total da exploração do ouro. Com a transferência da capital e o advento da independência do Brasil, esta região fica totalmente isolada de outras localidades do País acerca de 86 anos, quando é redescoberta pela Comissão Rondon.


O Surgimento De Pontes E Lacerda


O nome do Município "Pontes e Lacerda" vêm dos cartógrafos e astrônomos, ANTONIO PIRES DA SILVA PONTES LEMES e FRANCISCO JOSÉ DE LACERDA E ALMEIDA. Ambos tiveram a pedido da coroa portuguesa a função de descobrir, mapear e dar nomes a todos os rios das Bacias Amazônica e do Prata, com a finalidade de atribuir as terras e os limites territoriais entre Espanha e Portugal, conforme determinava os Tratados de Madrid (1750) e de Santo Idelfonso (1777). A partir de Belém do Pará, subiram o Amazonas e seus afluentes, acabaram por chegar a Vila Bela da Ss. Trindade que era a Capital da Capitania de Mato Grosso, por volta de 1784. Em 1906 quando o Marechal Rondon fez construir o Posto de Telégrafos, deu a ele o nome de "Estação Telegráfica Pontes e Lacerda", em homenagem a aqueles que por aqui passaram acerca de 122 anos antes e desenharam os mapas da região, dos quais Rondon utilizava para se localizar e determinar os rumos na implantação dos postes e fios do telégrafo nos sertões. No dia 19 de Julho de 1907 através do Decreto 227, o então presidente do Estado de Mato Grosso assina Dr. Mário Correa da Costa, cria uma reserva de terras na margem esquerda do Rio Guaporé com área de 3.600 hectares, para futura povoação. No aspecto político-social, Pontes e Lacerda continuou sendo apenas uma Estação de retransmissão telegráfica tendo como moradores apenas os pertencentes a três famílias, que tinham a função de mantê-lo em funcionamento. Somente em 1947 chega por aqui o Sr. MARIANO PIRES DE CAMPOS que se ocupava com a extração, secagem e comércio da poaia e logo fixou residência ao lado do Posto de Telégrafo.


Povoação:

Na década de 1950 começam chegar alguns emigrantes de outros estados, se ocupando da formação de fazendas para criação de gado e cultivo de pequenas roças, sendo essas atividades mais intensificadas na década de 1960, com a chegada das máquinas do extinto DNER para construção da estrada (BR 174) ligando Cáceres - Pontes e Lacerda - Vila Bela da Ss. Trindade, que era a sede do Município. A década de 1970 foi a mais relevante no sentido de aumento populacional, pois diariamente surgiam famílias em grande quantidade, oriundas dos Estados do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, sul do Estado de Mato Grosso, (hoje Mato Grosso do Sul) entre outros. Também é criado o escritório da CODEMAT - Companhia Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso, para regularização dos terrenos, ruas e outros setores surgindo então o aspecto urbano de Pontes e Lacerda.


Criação do Município e o crescimento econômico e populacional

Em 1979 através da Lei 4.167 de 29/12 é criado o Município que vem a ser instalado em 14 de Fevereiro de 1981 tendo como primeiro administrador através de nomeação, o Sr. Gercino Rodrigues de Souza. Em 15/11/1982 é eleito o primeiro prefeito do Município, para o mandato de 06 anos, o Sr. Dionir de Freitas Queiróz, juntamente com a primeira Câmara de Vereadores. Em 15 de Novembro de 1988 é eleito o prefeito Dr. Dauri Alves Mariano para o mandato de 04 anos. Em 03 de Outubro de 1992 novamente é eleito o Sr. Dionir de Freitas Queiroz para mandato de 04 anos, seguido pelo Dr. Décio Cipriano Maniçoba eleito em 03 de Outubro de 1996 para mandato de 04 anos. O então vice-prefeito João Bento Neto, assume o comando do Município por nove meses entre 1999 e 2000. Em 03 de outubro de 2000, é eleito o Engº Nelson Miura, para mandato de 04 anos. Atualmente o prefeito municipal é o Sr. Newton de Freitas Miotto, eleito em 03 de outubro de 2004 e reeleito em 05 de Outubro de 2008 com mandatos de 04 anos. E para o segundo mandato, foi eleito em 7 de outubro, de 2008 para o quadriênio de 2009 à 2012. O desenvolvimento econômico de Pontes e Lacerda foi consoante ao aumento de sua população e a abertura de novas frentes no aproveitamento das terras férteis do Vale do Guaporé, além da extração do ouro e madeira, promoveram grande impulso na geração de riquezas para o município. Hoje a economia está centrada na pecuária de leite e de corte, com um rebanho bovino na faixa de 750.000 cabeças, contando o município com dois lacticínios e um frigoríficos para beneficiamento dos produtos deste setor. O rebanho bovino é o 3.º colocado no estado em quantidade e o 1.º em qualidade genética, sendo ainda um dos primeiros do País neste aspecto. A agricultura e a pecuária está baseada na de subsistência e comercial, onde cultiva pequenas roças para consumo familiar, com cultivo de tubérculos e hortaliças assim como criação de suínos, ovinos e aves para atender o mercado local e em grande escala com cultivo de milho e soja estando estes em fase de expansão no município. Sua população está estimada em mais de 47. 000 habitantes distribuídos na zona urbana e rural. O ensino universitário conta com um campus da UNEMAT, UAB e do IF/MT, extensões da UNIC, UNITEP, EADCOM e Instituto Jurídico Brasileiro, somando todos mais de 900 alunos matriculados em 17 cursos superiores. Com um comércio bastante movimentado, conta com 1.657 empresas ativas nos setores de comércio, indústria e serviços, 1.776 imóveis rurais e 14.056 urbanos cadastrados. O setor de turismo está sendo implementado no município, na área do agronegócio por ser a região dotada de organizadas fazendas de cria e engorda de bovinos e culturas permanentes (seringueira), a exploração do potencial turístico natural, exibidos pelo Rio Guaporé e seus afluentes, a Serra de Santa Bárbara com cachoeiras e cascatas, próprias para visitação e práticas de esportes radicais, além da abundância da fauna e da flora amazônica.

GEOGRAFIA DE PONTES E LACERDA Pontes e Lacerda faz divisa com as cidades de Conquista D'Oeste (norte), Vale de São Domingos (norte e leste), Vila Bela da Santíssima Trindade (sul e oeste) e Porto Esperidião (suleleste). O quadro geomorfológico do município é composto por planícies, pelo Planalto do Parecis, pela Depressão do Guaporé e pelo Pantanal do Alto Guaporé, que compõem o Vale do Guaporé, área de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado. O solos predominantes são o latos solo e o podizólico. A formação vegetal típica da região é representada em grande parte de Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado. A intensa exploração do garimpo marca o relevo até hoje.


Clima

O clima predominante é o tropical úmido, que compreende a estação chuvosa e no inverno a estação seca. A temperatura média anual é de 25°C. A precipitação média anual é de 1500 mm. O Rio Guaporé, que passa pela cidade, está inserido na Bacia Amazônica, na sub-bacia do Alto Guaporé.

Economia De Pontes E Lacerda A economia de Pontes e Lacerda no princípio da colonização, esteve ligada à extração da poaia e pele de animais silvestres. A partir do final da década de 60 e durante as décadas de 70 e 80 do século XX, a extração e desdobramento da madeira foi o principal fator de renda da população, principalmente das essencias mogno e cerejeira cuja região era abundante, quando alguns madeireiros se tornaram ricos proprietários de terras, bovinos e prédios comerciais e residenciais. Ainda no final da década de 80 e princípios da década de 90 do século passado, o garimpo do ouro foi muito fluente no município, aquecendo sobremaneira a economia local e movimentando toda a região.

Hoje, a economia está baseada na produção de bovinos de leite e de corte, se colocando em quarto lugar no Estado de Mato Grosso, com mais de 700.000 cabeças, é um dos maiores exportadores de carne do estado, sendo detentor das primeiras colocações no ranking de qualidade genética do Brasil, e de produção de látex de seringueira (heveicultura), com processamento do produto in natura. No município possuem 02 frigoríficos para abate de bovinos, 03 laticínios em pleno funcionamento e uma usina de biodiesel a ser implantada. A ovinocultura também é fator preponderante da economia Pontes-lacerdense seguida da piscicultura.


A CULTURA DE CULTURA DE PONTES

Na cidade há vários movimentos culturais e festejos populares. Um grande marco cultural da cidade é exposição agropecuária, sendo que a cidade de Pontes e Lacerda é considerada a capital de rodeio do centro oeste brasileiro, aqui a festa perdura nove noites, tendo vários shows de níveis nacional, internacional e com bandas locais. Sempre a festa da expoeste acontece no final de junho e termina no inicio do mês de agosto. Dentes as festas populares tradicionais, temos a festa junina, oriunda de uma família tradicional da cidade. Essa é uma festa que se realiza na vila Guaporé na casa dos familiares da saudosa Dona Maria Capoeira. Essa é realizada com o apoio da administração municipal bem como com a apoio do comercio local, também há vários voluntários no preparo da alimentação, sendo esta distribuída de forma grátis para os populares durante todas as noites de festa. A festa perdura vários dias e termina com o banho do santo no rio Guaporé, o qual é levado em cortejo pelos seus fieis devotos. Ainda sobre a cultura e festividade da cidade, também destacamos a festa de aniversario cidade celebrada, hoje por motivo de um acordo político religioso, deixa de ser comemorado em 29/12, data da emancipação política da cidade, e passa ser comemorada em 06/08. Nesse dia as escolas se reúnem e cada uma desenvolve, trabalha e apresenta uma temática, por meio com carro alegóricos, fantasias, miniaturas, fantoche... Dessa forma, como forma de manter viva a festividade do Povo lacerdense, é executado o hino municipal de Pontes e Lacerda, ressalta a importância, sua economia, cultura, enfim, enfatiza a bravura do povo, quanto as riquezas, tanto as naturais materias quantos as imateriais da cidade. No hino de Pontes e Lacerda, o qual foi criado pelo então prefeito da época o senhor Nelson Miura, que através da Lei N.º 763/2004. “Institui o hino do Município de Pontes e Lacerda, o qual a letra foi de professor Antônio Gomes e a música de Elionai Alcântara Cunha. De forma especial vale ressaltar, que o nosso artesanato vem se destacando nos cenários estadual e nacional, variando na produção de bebidas quanto na confecção de alguns objeto de ornamentação entre outros.

Janeiro, 2013. Antonio Gomes

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