A igreja, dedicada a S. Paio (S. Pelágio, mártir), mantém-se isolada da freguesia, em consequência de epidemias palustres. Daí resultou, há cerca de duas décadas, um furto que reduziu o interesse artístico do templo. Ainda assim, é motivo de apreço, pela arquitectura robusta que, assentando em estrutura seiscentista, bem evidencia intervenção de feição barroca, ocorrida entre 1750-1758, com cunhais fortes em granito e bases de pedra local, em grés. O portal, no seu género, é boa execução, de vão rectangular rematado por frontão interrompido cujos ramos se enrolam para receber, em aconchego, o nicho central. As janelas laterais, com remate ondulado, fazem a iluminação interior, ficando-lhes abaixo dois painéis hagiográficos da Fábrica do Outeiro. A torre, robusta, tem carácter austero pelas acentuadas gárgulas cilíndricas e altos pináculos. Dentro, fica uma palavra para as talhas douradas e para a grade de ferro, seiscentista, a guardar a pia baptismal.

Ao lado, no adro, um gracioso cruzeiro em templete, do final do século XVII, e com cruz e Pietá em pedra de Ançã, e a igreja, em fundo, permitem criar um ambiente religioso e bucólico de rara beleza, como varanda sobre a Pateira, outrora fonte inesgotável de riqueza como garantia da sobrevivência dos povos ribeirinhos. <a href="http://aveirana.doc.ua.pt/iprequeixo.htm" rel="nofollow">aveirana.doc.ua.pt/iprequeixo.htm</a>